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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Concluindo etapas, encerrando ciclos


Fonte: Kabbalah Group

É importante, sempre, saber quando termina uma etapa da vida. Se você
insiste em permanecer nela, além do tempo necessário, perderá a alegria
e o sentido de tudo o mais. Encerrando ciclos, fechando portas, ou
encerrando capítulos, como queira chamar, o importante é poder
encerrá-los, deixando ir momentos da vida que se concluíram.

Terminou o seu trabalho? Acabou a sua relação com o parceiro? Você já
não vive mais numa determinada casa? Deve fazer uma viagem? A amizade
com alguém terminou? Roubaram você em sua casa? Morreu um ente querido?
Quebrou ou estragou um objeto de estimação? Você descobriu que o mentor
espiritual que seguia era uma fraude?

Você pode passar muito tempo do seu presente remoendo os porquês,
tentando devolver a cassetada que levou ou mesmo procurando entender
porque aconteceu tal fato em sua vida. O desgaste vai ser infinito, pois
na vida, você, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos temos de ir
encerrando capítulos, virando a página, concluindo etapas ou momentos da
vida e seguir adiante.

Não podemos estar no presente com saudades do passado. Nem sequer
perguntando-nos: por que? O que passou, passou, e temos que soltar,
desprender, não ficar preso ao que passou. Não podemos ser crianças
eternas, nem adolescentes tardios, nem empregados de empresas que já não
existem mais, nem ter vínculos com quem não quer estar vinculado a nós.
Não.

Os fatos passam e temos que deixa-los ir! Por isso, às vezes, é
importante destruir recordações, livrar-se de presentes, mudar de casa,
rasgar papeis velhos, desfazer-se de livros ou de objetos que são
desnecessários. As mudanças externas podem simbolizar processos
interiores de superação. Deixar ir, soltar, desprender-se. Na vida
ninguém joga com cartas marcadas e temos que aprender a perder e a
ganhar. Temos que deixar ir, virar a página, viver só o presente. O
passado já passou. Não espere que lhe devolvam o passado, não espere
reconhecimentos, não espere que em algum momento se dêem conta de quem é
você.

Solte o ressentimento, ligar o seu televisor pessoal para retornar ao
assunto, só vai causar-lhe dano mental, envenená-lo, amargurá-lo. Apesar
do tempo não ser linear, a vida está para a frente, nunca para trás. O
que passou deve servir apenas para que continue a viver com mais
sabedoria. Se você anda pela vida deixando portas abertas, nunca poderá
desprender-se nem viver o hoje com satisfação. Noivados ou amizades que
não se fecham, possibilidades de regressar para que? Necessidade de
esclarecimentos, palavras que não se disseram, silêncios que o
invadiram: se puder enfrentá-los já e agora, faça-o! Se não, deixe-os
ir, encerre os capítulos. Diga a você mesmo que não, que não deve
voltar.

Mas não por orgulho, nem por soberba, mas porque você já não se encaixa
aí, nesse lugar, nesse coração, nessa habitação, nessa morada, nesse
escritório ou nesta profissão. Sua freqüência agora é outra. Você já não
é o mesmo que foi há dois dias, há três meses, há um ano. Portanto, não
há porque voltar. Feche a porta, vire a página, encerre o ciclo. Nem
você será o mesmo, nem as circunstâncias seriam as mesmas, porque na
vida nada se mantém quieto, nada é estático. É saudável mentalmente ter
amor por você mesmo, desprender-se do que já não está em sua vida.
Recorde que nada nem ninguém é indispensável. Nem uma pessoa, nem um
lugar, nem um trabalho, nada é vital para viver
porque:

Quando você veio a este mundo, chegou sem qualquer adesivo ou etiqueta.
Portanto, é apenas costume viver apegado a um adesivo ou etiqueta. E é
um trabalho pessoal aprender a viver livre, sem o adesivo ou etiqueta,
humano ou físico que hoje lhe dói deixar ir. Mas, encerre, feche, limpe,
jogue fora, oxigene, desprenda-se, sacuda, solte. Existem muitas
palavras que significam saúde mental e qualquer que seja a que você
escolha lhe ajudará definitivamente a seguir adiante com tranqüilidade.

Esta é a vida.

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