PET
Índia é o destino de barco de garrafa
Ecologistas pretendem usar material reciclável em embarcação
O lixo que bóia no rio Guaíba, Porto Alegre,RS, garantirá a flutuação de um barco projetado por ambientalistas para navegar em uma aventura ecológica até a Índia. O desafio agora é reunir dinheiro e 50 mil garrafas para sustentar uma embarcação de 30 metros capaz de encarar o oceano.
A – Cerca de 50 mil garrafas preencherão 3 compartimentos em formato de U (como botes sobrepostos)
B - O ar entre as garrafas será preenchido com plástico injetado
C – No casco será aplicado uma mistura de isopor e gasolina
D – Na base da embarcação, tonéis com água servirão como lastro para garantir o equilíbrio
PET ou Polietileno Tereftalato: Um Poliéster
Reação de obtenção do PET :
Considerando que :
Espectro de FTIR do PET
A espectroscopia na região do infravermelho (entre 4000 a 200 cm-1) pode ser realizada em um equipamento denominado FTIR, sigla em inglês (Espectrofotômetro de Infravermelho por Transformada de Fourier). O equipamento consiste de um processador matemático acoplado ao sistema de detecção do aumento da energia de vibração ou rotação de uma ligação covalente (desde que esse aumento resulte numa variação do momento dipolar da molécula), causado pela absorção seletiva da radiação.
Na figura a seguir pode-se observar um espectro típico de poli (tereftalato de etileno) com as principais bandas identificadoras:
-a 1715 cm-1, relativa a estiramento da carbonila de ésteres saturados;
-entre 1050 e 1290 cm-1, mais precisamente com mínimos de transmissão em 1270 cm-1 e 1100 cm-1, relativas ao estiramento da ligação éster (C-O)
-a 730 cm-1, relativa a substituição “para”do anel aromático, conjugado com a carbonila;
-a 3000 cm-1, relativa ao estiramento da ligação C-H
Levantamento de dados sobre PET
PRINCIPAIS UTILIZAÇÕES DO PET
83% Refrigerantes
6% Frasco contendo óleo ( soja)
4% agua mineral
Outros : Cosméticos, Filmes
Fibras têxteis (matéria base de componentes de automóveis (carpetes, pára-choques) ou de peças de uso doméstico como a vassoura
Propriedades :
O PET (polietileno tereftalato) é hoje uma resina muito popular e com uma das maiores taxas de crescimento em aplicação como material e embalagem.
Isso se deve, sem dúvida, às suas excelentes propriedades: reciclável, elevada resistência mecânica, aparência nobre (brilho e transparência), barreira a gases, etc....
Expansão é a palavra de ordem na indústria de embalagem PET. Hoje, o desafio deste segmento não está simplesmente em produzi-la ou criar desenhos diferenciados, mas em conseguir maximizar a qualidade do produto, reduzir custos e alcançar maior produtividade.
O desenho de uma garrafa para bebidas reflete a singularidade do produto e representa um benefício para o consumidor quanto ao peso e a fácil manipulação do recipiente. O desenvolvimento de bebidas novas exige também a criação de novos recipientes. Neste caso, o PET permite a criação de formatos quase ilimitados com grande facilidade.
Reciclagem mecânica :
41% é reutilizado pela indústria têxtil para a produção de fibras de poliéster. O restante é transformado em cerdas de vassouras, cordas, filme plástico para embalagems, caixas de ovos e até calotas e carpetes de carro.
Exemplo de reação envolvendo a Reciclagem Química : hidrólise
O PET PODE SER RECICLADO TAMBEM COM ARTE
peça criada com PET pós consumo
Casa de PET
O projeto “Reciclar é Preciso” criado e mantido pela empresa de águas Ouro Fino do Paraná e que envolve crianças de todo o estado, teve como vencedor em uma de suas etapas a “Casa de Pet” ; residência construída com blocos de Isopet (compostos de isopor pós-consumo, cola, cimento, água e garrafas Pet inteiras, cheias de areia). O resultado foi uma construção de 55 m2 e ali serão ministradas aulas de reaproveitamento de materiais.
Estufa para agricultura
Melhor Projeto, durante o EcoPET, no Paraná
Protótipo de uma estufa para agricultura, toda coberta com o plástico das garrafas PET
Tratamento da Superfície interna da garrafa PET
Sistema ACTIS 20 (Tratamento da Superfície Interna por Carbono Amorfo), que consiste no tratamento da superfície interna da garrafa PET, pela deposição de carbono amorfo, a partir da ionização de um gás no estado plasma. O revestimento cria uma fina camada de barreira (cerca de 1/10 mícron). Com o ACTIS, a barreira ao oxigênio aumenta 30 vezes comparada à garrafa ET tradicional de uma camada, e a barreira ao gás carbônico fica sete vezes maior.
O processo ACTIS 20 é implementado integrado a uma máquina rotativa SOB, que é continuamente alimentada com garrafa monocamada de PET standard.
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Figura mostrando o equipamento para o sistema ACTIS 20
A cada estação as várias fases do ciclo de tratamento são desencadeadas enquanto a roda de sopro avança. A garrafa é colocada sob uma superfície que posiciona a garrafa dentro de uma cavidade. Uma pressão negativa é criada dentro da garrafa, enquanto um ambiente de vácuo é também criado na cavidade externa à garrafa. Durante o processo, o gás acetileno, seguro para contato com alimentos é injetado na garrafa.
Um gerador de microondas envia energia suficiente para transformar o gás em estado plasma. A distribuição de energia na garrafa cria um plasma denso e homogêneo para assegurar a formação de uma camada rápida e uniforme sobre toda a superfície interna da garrafa. Atua com capacidade para 10 mil garrafas/ hora de 0,2 a 0,6 litro. O sistema ACTIS já foi vendido para a Hokkai Can 9Japão) , Logoplaste (Portugal), Alpla Werke (Áustria), Plastipak (Estados Unidos e Brasil)
Fonte: http://www.furg.br/portaldeembalagens/tres/pet.html
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