Quem já tentou diversas formas de perder peso e hoje se encontra com o peso elevado, com problemas de saúde, a cirurgia pode ser o melhor caminho. O primeiro procedimento a ser tomado, é encontrar um cirurgião que passe segurança e discutir com ele os riscos e benefícios desse processo.
Muitos cirurgiões contam com uma equipe com nutricionistas e psicólogos, devidamente preparados, o que facilitará todo processo a ser desenvolvido.
Como a cirurgia é um procedimento invasivo, o paciente deve estar consciente dos riscos cirúrgicos e pós cirúrgicos, e ter clareza e consciência de que o sucesso depende de suas próprias mudanças de atitudes em relação a sua alimentação, seu emocional e atividade física.
Muitos pacientes criam a ilusão de que a cirurgia é um procedimento mágico, e que toda fome irá desaparecer, e que depois da tomada da cirurgia terá forças para controlar o desejo de comer. Importante esclarecer que a vontade e a compulsão pela comida não cessa com a cirurgia, e que precisa mudar de comportamento antes mesmo de se operar.
No pós cirúrgico, todo alimento que ingerir precisa ser medido e controlado, mas com o passar do tempo, observamos que muitos pacientes começam a comer alimentos que seriam proibidos, abandonam a terapia e o nutricionista, pois acreditam que sozinhos podem dar conta de todo processo.
Segundo Cruz e Morimoto, a cirurgia não finaliza o tratamento da obesidade, pelo contrário, é o início de um período de um a dois anos de mudanças comportamentais, alimentares e de exercícios, com monitoração regular de uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde (CRUZ, M. R. R. & MORIMOTO, I. M. I., 2004).
Imagens: stock.xchng
Psicóloga e especialista em Transtornos Alimentares,Luciana Kotaka desenvolve seus trabalhos há mais de 14 anos, sendo referência nesta área por realizar atividades focadas em tratamentos que envolvam a relação direta entre o distúrbio do peso e a psicologia. Luciana Kotaka edita o site Comportamento Magro. |
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Fonte: http://www.bichafemea.com/
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