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sábado, 9 de abril de 2011

Quando vivemos uma situação de violência cotidiana em nossa vida, em nosso lar perdemos o rumo


por Maria De Fatima Jacinto, quinta, 31 de março de 2011 às 08:29


Quando vivemos uma situação de violência cotidiana em nossa vida, em nosso lar perdemos o rumo. Perder o rumo significa perder a energia. A tentativa absolutamente equivocada quando perdemos o rumo é a de correr para arrumar tudo de novo.

Correr não é o que devemos fazer. Sentar e balançar são o que devemos fazer. A paciência, a paz e o balanço renovam as idéias. Só o ato de entreter uma idéia e a paciência para embalá-la são o que algumas mulheres poderiam chamar de grande prazer.

Assim tomaremos rumo, nos se reposicionamos, voltando ao centro de nós mesmos e resolvendo o que é importante e o que fazer em seguida. E então decidimos o que “não vamos fazer agora mesmo, que só vamos ficar ali sentadas, respirando, embalando-nos juntas”.


Ora, muitas vezes quando as idéias não estão funcionando bem, ou quando nós não as estamos trabalhando bem, perdemos nosso rumo. Isso faz parte de um ciclo natural e ocorre porque a idéia ficou ultrapassada, ou porque nós perdemos a capacidade de vê-la por um ângulo novo.

Nossa auto estima abalada não nos deixa mergulhar na própria verdade, como o medo da rejeição, o medo de dizer o que se sabe, a preocupação com a própria competência.

Vocês alguma vez viram uma mulher trabalhar como se o diabo estivesse agarrado no seu dedão do pé, só para de repente entrar em colapso e não dar mais um passo sequer? Você alguma vez viu uma mulher totalmente dedicada a alguma questão social que um belo dia virou as costas e mandou tudo para o inferno? É que seu animus está esgotado. Idéias ou energias feneceram, murcharam ou cessaram completamente

De agora em diante, nós vamos nos preocupar com nossa própria vida, afastar os olhos... E assim vai. Qualquer que seja sua idéia de uma trégua, muito embora elas estejam falando de um cansaço e uma frustração humilhante chegou à hora de descansar.

Precisamos nos rejuvenescer, recuperar nossa energia. Achamos que não podemos fazer isso, mas podemos sim. Sempre acabamos nos desgastando, levamos a cabo longas empreitadas, como nos formar e cuidar de nossa família, ter uma tripla jornada, cuidar de pessoas mais velhas e doentes, todas essas atividades chegam um momento em que a nossa energia se esvai, caímos prostradas sem conseguirmos ir adiante. Fomos surpreendidas pela fadiga, resmungamos, nos queixamos do fracasso, acreditamos que somos incompetentes.

Todas nós precisamos de uma trégua para recuperarmos as nossas forças.

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