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segunda-feira, 9 de março de 2009

Anorexia e Bulimia

O que é a bulimia?
Étranstorno alimentar caracterizado por episódios recorrentes de "orgias alimentares",no qual o paciente come num curto espaço de tempo grande quantidade de alimento como se estivesse com muita fome. O paciente perde o controle sobre si mesmo e depois tenta vomitar e/ou evacuar o que comeu, através de artifícios como medicações, com a finalidade de não ganhar peso.

"Isso não é uma doença... É um estilo de vida!" - Pró-Annas e Pró-Mias

A bulimia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por episódios repetitivos de compulsão alimentar, em que num curto espaço de tempo é ingerida grande quantidade de alimento. Quem sofre desse transtorno perde o controle sobre si mesmo, come compulsivamente e depois força a eliminação desses alimentos, seja por meio da auto-indução do vômito ou evacuação.

Para diagnosticar um caso de bulimia nervosa é preciso que os episódios de comilança e medidas compensatórias ocorram duas vezes por semana, durante três meses. A comilança excessiva está relacionada ao consumo demasiado de alimentos, principalmente os de alto teor calórico, durante um período limitado de tempo, cerca de 2 horas em média.

Já as medidas compensatórias, são aquelas que amenizam o dano causado pela ingestão dos alimentos, como ficar em jejum por muito tempo, fazer exercícios excessivos, além de fazer uso freqüente de medicamentos que induzam a evacuação ou a eliminação de urina por meio de diuréticos.

A auto-indução do vômito, outro recurso muito utilizado, gera problemas em outros sistemas do corpo. A bulimia atinge mulheres, jovens ou adultas, raramente homens. Essa compulsão pode ocorrer após uma dieta muito restrita, ou pode ser de natureza sócio-cultural, psicológica, individual, familiar, neuroquímica ou genética.
O tratamento deve ser contínuo e precisa contar com uma equipe multidisciplinar, com médicos, nutricionistas e psicólogos. Uma orientação nutricional adequada, com diário alimentar, psicoterapia e medicamentos em alguns casos.

Por Milena Lima
Nutricionista - CRN-3 14.100

Os principais sintomas de uma pessoa com bulimia são:

Ingestão exagerada de alimentos em um curto espaço de tempo;
Vômitos auto-induzidos;
Dietas rigorosas;
Distúrbio depressivos, ansiedade, comportamento obsessivo.
A vida de um bulímico gira em torno de um ciclo vicioso, pois ele faz uma dieta rigorosa e um pouco depois inicia a compulsão de comer. As causas são a ênfase para a predisposição genética, pressão familiar, valorização do corpo magro como ideal de beleza.

Problemas Clínicos
Os repetidos episódios de auto-indução do vômito geram problemas noutros sistemas do corpo. Ao se vomitar não se perde apenas o que se comeu, mas os sucos digestivos também. Isso pode acarretar desequilíbrio no balanço dos eletrólitos no sangue, afetando o coração, por exemplo, que precisa de um nível adequando dessas substâncias para ter seu sistema de condução elétrica funcionante. As repetidas passagem do conteúdo gástrico (que é muito ácido) pelo esôfago acabam por ferí-lo podendo provocar sangramentos. Casos extremos de rompimento do estômago devido ao excesso ingerido com muita rapidez já foram descritos várias vezes. O intestino grosso pode sofrer conseqüências pelo uso repetido de laxantes como constipação crônica, hemorróidas, mal estar abdominal ou dores.

Recomendações
·Algumas profissões são consideradas de risco para a anorexia. Bailarinas, jóqueis, atletas olímpicos, precisam estar atentos para a pressão que sofrem para reduzir o peso corporal;
·A faixa etária está baixando nos casos de anorexia. A família precisa observar especialmente as meninas que disfarçam o emagrecimento usando roupas largas e soltas no corpo e se recusam a participar das refeições em casa;
·Às vezes, os familiares só se dão conta do que está acontecendo quando, por acaso, surpreendem a paciente com pouca roupa e vêem seu corpo esquelético, transformado em pele e osso. Nesse caso, é urgente procurar atendimento médico especializado;
·O ideal de beleza que a sociedade e os meios de comunicação impõem está associado à magreza absoluta. É preciso olhar para esses apelos com espírito critico e bom senso e não se deixar levar pela mensagem enganosa que possam expressar;
·Se o paciente anoréxico estiver correndo risco por causa da caquexia e dos distúrbios psiquiátricos deve ser internado num hospital para tratamento médico.

Tratamento
O tratamento da bulimia nervosa exige o acompanhamento de equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogos, nutricionistas. Medicamentos antidepressivos podem ser úteis, especialmente se ocorrerem distúrbios como depressão e ansiedade. O diagnóstico da doença nem sempre é fácil, porque os sintomas não são evidentes como os da anorexia.
Infelizmente, não se conhecem métodos eficazes para prevenir patologias como a bulimia e a anorexia. Seria necessário um empenho da sociedade na mudança de certos valores estéticos ligados ao culto do corpo e à magreza.

O que é anorexia?
Essencialmente é o comportamento persistente que uma pessoa apresenta em manter seu peso corporal abaixo dos níveis esperados para sua estatura, juntamente a uma percepção distorcida quanto ao seu próprio corpo, que leva o paciente a ver-se como "gordo". Apesar das pessoas em volta notarem que o paciente está abaixo do peso, que está magro ou muito magro, o paciente insiste em negar, em emagrecer e perder mais peso. O funcionamento mental de uma forma geral está preservado, exceto quanto a imagem que tem de si mesmo e o comportamento irracional de emagrecimento.
O paciente anorético costuma usar meios pouco usuais para emagrecer. Além da dieta é capaz de submeter-se a exercícios físicos intensos, induzir o vômito, jejuar, tomar diuréticos e usar laxantes.
Aos olhos de quem não conhece o problema é estranho como alguém "normal" pode considerar-se acima do peso estando muito abaixo. Não há explicação para o fenômeno mas deve ser levado muito a sério pois 10% dos casos que requerem internação para tratamento (em hostpital geral) morrem por inanição, suicídio ou desequilíbrio dos componentes sanguíneos.

Definição clínica

Os seguintes indicadores ou sintomas sugerem diagnóstico clínico de anorexia:

Peso corporal em 85% ou menos do nível normal.

Prática excessiva de atividades físicas.

Medo intenso e irracional de ganhar peso ou de ser gordo, mesmo tendo um peso abaixo do normal. Comumente, anoréxicos vêem peso onde não existe, ou seja, o anoréxico pensa que tem um peso acima do normal.

Negação quando questionado sobre o transtorno.

Em pessoas do sexo feminino, ausência de ao menos três ou mais menstruações. A anorexia nervosa pode causar sérios danos ao sistema reprodutor feminino.

Outros sintomas e perigos incluem:

Bulimia, que pode desenvolver-se posteriormente em pessoas anoréxicas.

Danos intestinais, quando o anoréxico faz uso excessivo de laxativos.

Danos ao rim, quando o anoréxico faz uso excessivo de diuréticos.

Anemia, devido ao baixo nível de ferro.

Principais características da anorexia nervosa

Recusa em manter um peso normal mínimo para a idade e altura.

Perda de 15% ou mais do peso original.

Medo intenso de ganhar peso ou engordar.

Receio que o aumento de peso esteja fora de controlo.

Imagem corporal distorcida.

Amenorreia nas mulheres (perda de menstruação).

Comportamentos associados à anorexia nervosa

Restrição dietética.

Acumular, dissimular, debicar, desfazer e deitar fora comida.

Comportamentos compulsivos ou ritualistas tais como cortar a comida em pedaços pequenos ou arrumar os alimentos no prato.

Comportamentos associados à ansiedade ao lidar com certos géneros alimentares (medir, pesar).

Preocupação com comida, ler receitas, preparar refeições apenas para outros.

Usar roupa larga ou em várias camadas para esconder a perda de peso.

Actividade compulsiva e exercício físico.

Isolamento social, secretismo.

Consequências físicas da perda de peso

Dificuldade em concentrar-se e pensar claramente.

Sensibilidade ao frio.

Pressão arterial baixa que poderá resultar em desmaio, tonturas, perda da consciência.

Fraqueza generalizada.

Atrofia dos músculos e de outros orgãos tais como o cérebro.

Enfraquecimento ou queda de cabelo.

Tom de pele pálido (anémico).

Desidratação que poderá provocar prisão de ventre e pele seca.

Osteoporose (porosidade excessiva dos ossos)

Desenvolvimento de lanugem (cabelo fino como penugem) na face e braços.

Osteoporose, devido ao baixo nível de cálcio, ou à deficiência do intestino em absorvê-lo.

Deficiências no sistema endócrino, que levam à parada do ciclo menstrual em mulheres.

Constipação

Lábios muito secos.

Pobre circulação do sangue, resultando em cor roxa em extremidades.

Dores de cabeça

Acúmulo de fluidos no calcanhar durante o dia e em torno dos olhos durante a noite.

A anorexia possui um índice de mortalidade entre 15 a 20%, o maior entre os transtornos psicológicos, geralmente matando por ataque cardíaco, devido à falta de potássio ou sódio (que ajudam a controlar o ritmo normal do coração).

Causas e grupos de risco

A anorexia nervosa afeta muito mais pessoas jovens (entre 15 a 25 anos), e do sexo feminino (95% dos casos ocorrem em mulheres).

Muitos especialistas acreditam que a influência da mídia é a principal (mas não a única) causa de transtornos alimentares. Isto porque a mídia comumente (mas não sempre) impõe o estereótipo em que a magreza é um fator importantíssimo, senão indispensável, para o sucesso social e econômico de uma pessoa, desde redes de televisão até filmes e revistas. Tal influência é bastante negativa em crianças e adolescentes, cuja personalidade está em formação, e casos de garotas anoréxicas entre 11 e 14 anos existem com relativa freqüência.

A anorexia nervosa foi pouco discutida na cobertura jornalística da morte de algumas pessoas que morreram justamente devido a complicações da doença, como Karen Carpenter e Terri Schiavo e Ana Carolina Reston.

Pessoas que passaram por eventos traumáticos anteriormente, como rejeição familiar ou abuso físico e/ou sexual, também possuem um maior risco de serem anoréxicas.

Pessoas em certas profissões, como atletas, bailarinos, dançarinos, ginastas ou modelos, podem motivar uma pessoa a decidir por diminuir seu peso, possivelmente resultando em um transtorno alimentar. O perfeccionismo também é um fator de risco.

Tratamento

A anorexia nervosa, por ser uma doença com raízes psicológicas, é difícil de ser tratada e curada. Uma vez diagnosticada, o anoréxico passa por terapia individual, terapia em grupo e terapia familiar, em casos leves e moderados. Punições contra recaídas geralmente são pouco efetivas, uma vez que o objetivo do anoréxico é emagrecer a todo custo. A força de vontade do anorético em tratar-se é importante, mas como a negação do problema é frequente, médicos, terapeutas e familiares precisam ser pacientes enquanto motivam e apoiam o anoréxico na sua recuperação. Paciência, diálogo e motivação são essenciais no tratamento contra a anorexia.

Fonte: pt.wikipedia.org

Um comentário:

  1. Drink milk every day. Most of those who suffer from eating disorders manifest aversion for solid foods. When this is the case, one will still be getting essential nutrients without eating solid foods by drinking one of the complete foods: milk.

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