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sexta-feira, 13 de março de 2009

Síndrome da fadiga crônica



O que é síndrome da fadiga crônica

A síndrome da fadiga crônica é uma desordem complexa e desabilitante caracterizada pela fadiga profunda que não melhora com descanso deitado e que pode ser piorada por atividade física ou mental. Pessoas com síndrome da fadiga crônica geralmente funcionam em um nível de atividade substancialmente menor do que eram capazes antes do aparecimento da doença. Adicionalmente, pacientes reportam vários sintomas não-específicos que incluem fraqueza, dor muscular, memória prejudicada, piora na concentração, insônia e fadiga após exercícios exaustivos que dura mais de 24 horas. Em alguns casos a síndrome da fadiga crônica pode persistir por anos.

A causa da síndrome da fadiga crônica não é identificada e não estão disponíveis testes diagnósticos específicos. Uma vez que muitas doenças têm fadiga incapacitante como um dos sintomas, deve-se ter cuidado para excluir outras condições conhecidas, e geralmente tratáveis, antes de fazer o diagnóstico do síndrome da fadiga crônica.

Sintomas da síndrome da fadiga crônica

Essencialmente, para receber o diagnóstico de síndrome da fadiga crônica, o paciente deve satisfazer dois critérios:
1. Ter fadiga crônica severa por mais de 6 meses com outras condições médicas excluídas por diagnósticos clínicos; e
2. Ter 4 ou mais dos 8 seguintes sintomas: prejuízo substancial na memória de curto prazo ou concentração, dor de garganta, linfonodos macios, dor muscular, dor multiarticular sem inchaço nem vermelhidão, dores de cabeça, sono não renovador, fadiga pós exercícios vigoroso que dura mais de 24 horas.
Esses sintomas devem persistir ou ser recorrentes por mais de 6 meses consecutivos.

Outros sintomas comumente observados na síndrome da fadiga crônica

Adicionalmente aos 8 sintomas primários que definem a síndrome da fadiga crônica, vários outros têm sido relatados por alguns pacientes. A freqüência de ocorrência desses sintomas varia de 20% a 50% entre os pacientes com síndrome da fadiga crônica. Eles incluem dor abdominal, intolerância ao álcool, barriga inchada, dor no peito, tosse crônica, diarréia, tontura, olhos ou boca seca, dor nos ouvidos, batimento cardíaco irregular, dor na mandíbula, náusea, sudorese noturna, problemas psicológicos, falta de fôlego, sensações na pele, formigamento e perda de peso.


Condições médicas semelhantes à síndrome da fadiga crônica

Muitas doenças têm espectro de sintomas similares à síndrome da fadiga crônica. Essas doenças incluem, entre outras, fibromialgia, encefalomielite miálgica, neurastenia, sensibilidade química múltipla, narcolepsia, hipotiroidismo, apnéia do sono, depressão, esquizofrenia e mononucleose crônica. Embora essas doenças possam apresentar outro sintoma principal, a fadiga crônica é comumente associada a todas elas.


Tratamento da síndrome da fadiga crônica

Uma vez que não há cura conhecida para a síndrome da fadiga crônica, o tratamento visa aliviar os sintomas e melhorar as funções do paciente. Uma combinação de terapias com e sem remédios é geralmente recomendada. Não existe uma terapia única para tratamento da síndrome da fadiga crônica. Mudanças no estilo de vida, incluindo prevenção de tarefas exaustivas, redução de estresse, restrições na dieta, alongamento suave e suplementação nutricional são freqüentemente recomendados em adição à terapia com remédios usada para tratar a dor, sono e outros sintomas específicos. Fisioterapia cuidadosamente supervisionada também pode ser parte do tratamento para síndrome da fadiga crônica, porém os sintomas pode ser exarcebados por um atividade física superdimensionada. A administração de exercícios físicos leves é recomendada para evitar a exaustão e prevenir a perda de condicionamento físico.

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