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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Chiclete ajudam a combater bactérias que produzem o mau hálito, segundo pesquisa

Ricardo Goncebat
Da Efe

Pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, descobriram que um composto muito utilizado pelos fabricantes para dar sabor aos chicletes tem a capacidade de reduzir a bactéria que produz o mau hálito.

Segundo a autora do trabalho, a dentista Christine Wu, professora de periodontia, "os chicletes reduzem em até 50% a concentração de bactérias anaeróbias na saliva, especialmente as da parte de trás da língua".

As bactérias da boca são as culpadas pela produção de compostos de enxofre que provocam a putrefação e são apontadas como as responsáveis pela halitose, mais popularmente conhecida como mau hálito.

Segundo a doutora Wu, "o chiclete pode ser considerado um alimento funcional, com grande impacto na higiene no curto prazo, porque não se limita a mascarar o cheiro, mas reduz sua fonte".

Controle de peso e estresse

Porém, as virtudes do chiclete não param por aí, já que ele também pode ter benefícios para a dieta e o controle de peso, para aliviar o estresse e, inclusive, para melhorar a concentração.

Pelo menos é o que afirma o "primeiro relatório sobre os benefícios de mascar chicletes", apresentado em Madri, a cargo de Marion Hetherington, representante do departamento de nutrição do Wrigley Science Institute.

Organização dedicada a pesquisar os benefícios do chiclete sem açúcar, o instituto realizou o estudo com estudantes da cidade inglesa de Liverpool, que tinham o hábito de mascá-los.

De qualquer forma, deve-se ponderar que os chicletes que levam açúcar também podem favorecer a aparição de cáries e um aumento nos níveis de glicose no sangue, motivo pelo qual são contraindicados para quem sofre de diabetes ou de problemas dentários, portanto, seu consumo deve ser respaldado por um médico.

Alguns especialistas também desaconselham a mastigação contínua ou excessiva de chicletes, por seu possível efeito negativo nas pessoas que têm cáries, assim como naquelas com problemas nas vértebras cervicais ou "síndrome cervical" - neste último caso devido às tensões produzidas pela mastigação.

Além disso, o adoçante sorbitol, que alguns chicletes contêm, pode causar problemas gastrintestinais como gases, diarréia, inchaço ou cãibras, caso consumidos em demasia.

Entretanto, segundo Carlos L. García, presidente da Apdent (Associação Profissional de Dentistas), mastigar chicletes pode ser positivo, sobretudo "levando em conta que ele gera um aumento da salivação e ajuda a aliviar a secura bucal; e, além disso, é sempre agradável manter um hálito fresco".

Ele acrescenta que "o chiclete sem açúcar também ajuda a diminuir o risco de cáries ao gerar um aumento de PH (equilíbrio ácido-alcalino) e a neutralizar os ácidos produzidos".

Indicações práticas

A médica nutricionista Magda Carlas, diretora da Clínica Eugin, assinala que "o chiclete sem açúcar se pode transformar em um prazer que freia a ingestão excessiva de calorias e gorduras ao evitar o excesso. Assim, pode ajudar a gerar uma sensação de saciedade, se for ingerido com moderação, após a comida".

A especialista em estresse Mónica Grossoni também encontra elementos muito positivos no consumo moderado dos chicletes, já que "se trata de um possível estímulo para mudar a tônica da atividade que está se fazendo".

"Por isso, pode ajudar a diminuir a tensão em situações pontuais e cotidianas". "Mascar chicletes é uma boa ajuda para épocas de exames", acrescenta.

Segundo o relatório do Wrigley Science Institute, mastigar chiclete sem açúcar pode ser benéfico porque:

- Ajuda a saúde bucal, estimulando o fluxo de saliva, eliminando os restos de comida, aliviando a secura bucal, entre outros fatores;

- Aumenta a atenção e a concentração;

- Contribui para aliviar o estresse e as tensões cotidianas e contribui para melhorar o estado de ânimo;

- Tem entre 5 e 10 calorias por unidade e pode ajudar a controlar o apetite.

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